Sebastopol contém três narrativas distintas, cada uma mergulhando num momento crucial da vida de uma personagem: o relato melancólico de uma jovem obcecada em escalar o Monte Everest; um brasileiro-peruano que desaparece na floresta enquanto reside numa velha pousada semi-abandonada nas profundezas assombradas do interior brasileiro; um jovem dramaturgo embarca na produção de uma peça sobre a cidade de Sebastopol e um pintor russo que retratava soldados combatentes na Guerra da Crimeia. Inspirado nos Esboços de Sevastopol, de Tolstói, Emilio Fraia tece com mestria histórias de saudade e perda, obsessão e loucura, fracasso e desejo de persistir, em ressonância com a prosa de Anton Chekhov, Roberto Bolaño e Rachel Cusk.